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A mídia internacional noticia que os EUA, em declaração de Jake Sullivan, conselheiro da Casa Branca para questões de Segurança nacional, condenou “duramente” o ataque à instalação diplomática de Cuba em Washington. No dia seguinte, Lianys Rivera informou que autoridades norte-americanas estiveram no recinto atingido, coletando “amostras dos coquetéis molotov”. No entanto, até hoje inexistem informações concretas sobre as investigações. Considerando a gravidade superlativa do acontecimento, Vereda Popular publica na íntegra o comunicado que o Partido da Refundação Comunista (PRC/Brasil), por meio de seu Comitê Central, entregou à Embaixada cubana em Brasília:

“Ontem, dia 24 de setembro, a Embaixada de Cuba nos EUA foi atacada pela extrema-direita estadunidense, com ramificações até agora desconhecidas. Um terrorista, provavelmente acionado e acobertado por uma conspiração reacionária, lançou dois coquetéis molotov contra a sede diplomática da Ilha Caribenha, submetendo seus funcionários a graves riscos e afrontando seu direito à segurança que o Governo Estadunidense deveria garantir.”

“Desde o triunfo da revolução cubana, em 1959, já ocorreram 581 atos terroristas contra representações diplomáticas da ilha caribenha. Após a reabertura da Embaixada de Cuba no território do país imperialista, esse é o segundo atentado. As autoridades locais, sob a pena de pesar sobre os seus ombros a vexatória pecha da cumplicidade, precisam, com máxima urgência e severidade, investigar, denunciar, julgar e punir os responsáveis pela agressão.”

“Em face do mais recente crime hediondo, exemplarmente incentivado pelo bloqueio de 60 anos e pelo discurso agressivo há décadas reproduzido na sociedade política norte-americana – inclusive a orientação oficialmente praticada pela Casa Branca –, o Partido da Refundação Comunista (Brasil) manifesta seu apoio ao povo, ao Governo e ao Estado cubanos. Hoje, tal solidariedade se manifesta, concretamente, no repúdio ao atentado perpetrado em Washington.”

Concluindo, a nota manifesta, em frases curtas, o seu “apoio ao povo cubano, seu Governo e seu Estado”, a sua posição “pela integridade das instituições diplomáticas cubanas” e a sua exortação “pelo fim do bloqueio a Cuba”.

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