Os inimigos da revolução, notadamente o imperialismo estadunidense, como sempre comandado pelos magnatas, intentam mais uma vez manipular os problemas e a situação complexa da sociedade civil cubana, objetivando provocar cizânias e desestabilizar o processo de construção econômica socialista. Simultaneamente, procuram ocultar sua responsabilidade criminosa de agravá-los e criá-los, com práticas de bloqueio, de agressões, de chantagens, de mentiras e da espionagem. Agem como se todo mal fosse obrado pelo Estado e regime político da ilha caribenha. Ignoram limites para o próprio cinismo.
No domingo, 17/3/2024, um pequeno grupo manifestou, na região oriental, onde se localiza o enclave colonial de Guantánamo, a sua insatisfação com dificuldades que afetaram setores-chave, com repercussões no cotidiano social. Contudo, ao falar sobre assuntos endógenos – que dizem respeito ao direito proletário e popular cubano de resolver suas questões sem a intromissão estrangeira – é preciso, antes, sublinhar que os déficits na geração da energia elétrica e na distribuição de alimentos estão intimamente relacionados às sabotagens de Washington, organizadas mediante leis e ações, públicas ou secretas.
Ocorre agora que os eventos foram usados por terroristas e oportunistas notórios – baseados na hostil potência do norte –, com interpretações, feitos e operações artificiais, contrastantes com a ordem, a calma e a paz características dos cidadãos. Significativamente, as provocações acontecem no auge turístico, repetindo padrões passados. Mas fracassaram, novamente. Os dirigentes mais representativos do PCC – Partido Comunista de Cuba – se colocaram junto aos descontentes, ouvindo suas queixas, dialogando, registrando suas demandas e comunicando as iniciativas em curso para resolver as carências.
Mesmo com as manobras grosseiras, distorcendo as informações na mídia monopolista-financeira, prevaleceu a tranquilidade. Cumpre denunciar que o Governo dos EUA e a sua embaixada em Havana, em uma ingerência flagrante nos assuntos internos e violando as normas diplomáticas, manipularam com mensagens a realidade, alegando supostas preocupações com direitos humanos. A desfaçatez, sem qualquer autoridade moral, silencia sobre os atos sabotadores, inclusive a injusta inclusão da valente nação na lista espúria dos chamados patrocinadores dos movimentos e células terroristas.
O real e único propósito perseguido pela Casa Branca é prejudicar, minar e derrotar o processo transformador que viceja nas suas fronteiras do sul. Eis porque o portal Vereda Popular valoriza os esforços do Governo Cubano para melhorar o nível de vida no território nacional, sempre visando à superação das vicissitudes impostas pela campanha ilegítima e marginal em relação às normas internacionais. Trata-se de apoiar, decisivamente, contra uma guerra híbrida e sem convenções, o povo amigo no direito legítimo de garantir a sua existência e buscar o seu futuro, de forma livre, soberana e independente.