Por Manifesto “Sem Anistia: Impunidade Nunca Mais!”—

Há sessenta e um anos, o Governo João Goulart, eleito democraticamente, foi derrubado por meio de uma quartelada que suprimiu as conquistas políticas e civis das maiorias. Assim, o Brasil amargou, durante sombrias duas décadas, um regime ditatorial-militar.

Os reacionários eliminaram as eleições presidenciais diretas, subjugaram parlamentos, fecharam sindicatos, perseguiram a juventude, amordaçaram a cultura e prenderam opositores, além de implantarem o terrorismo de Estado para assassinar e torturar as pessoas que resistiam.

No entanto, a Nação rechaçou a autocracia. As manifestações populares, as greves das classes trabalhadoras, a mobilização dos estudantes, as jornadas contra a carestia, o crescimento das oposições, a campanha das Diretas Já e a Constituinte de 1988 foram o dobre de finados para o regime de 1964.

Em 1979, a Anistia libertou e repatriou perseguidos políticos. Permitiu, porém, que os criminosos acoitados nos Dops e DOI-CODIs ficassem impunes. Hoje, os golpistas reincidentes querem, após a Intentona de Janeiro-2023, um perdão prévio a julgamentos.

Na prática, sonham com um “direito” universal de liquidar o regime democrático concreto. Diferentemente de 1979, quando inexistiam forças suficientes para evitar a blindagem dos carrascos, agora o Brasil vive sob a égide de uma Constituição democrática.

Em melhores condições para lutar e cientes de que a defesa das liberdades democráticas é tarefa diária, lembraremos sempre as palavras de Ulysses Guimarães: “Traidor da Constituição é traidor da Pátria!”. Nós, subscritos, bradamos em alto e bom som:

Punição para os golpistas!

Impunidade Nunca Mais!

Acesse o Manifesto “Sem Anistia: Impunidade Nunca Mais!” aqui.

RESERVE NA SUA AGENDA: O MANIFESTO SERÁ LANÇADO EM REUNIÃO ESPECIAL NO DIA 1º DE ABRIL DE 2025, NO PLENÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE, ÀS 18H30

A COORDENAÇÃO.


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